Os gastrópodes de algas foram apresentados no EBRAM 2019 como potenciais bioindicadores ambientais e grupo alvo em análise do efeito de proteção de áreas
O XXVI Encontro Brasileiro de Malacologia aconteceu dos dias 7 a 11 de Outubro de 2019, na cidade de Juiz de Fora (Minas Gerais), local da fundação da Sociedade Brasileira de Malacologia que celebrou seus 50 anos. O Professor Dr. Maury Pinto de Oliveira foi o grande precursor da malacologia no Brasil, amante e colecionador de conchas. Em 1966, sua coleção de conchas foi doada à Universidade Federal de Juiz de Fora, que se multiplicou ao longo dos anos com novas coletas e doações compondo o atual Museu de Malacologia Prof. Maury Pinto de Oliveira.
O evento contou com diversos pesquisadores de diferentes regiões brasileiras e de países vizinhos que passaram a semana discutindo e apresentando os seus resultados dos projetos desenvolvidos nas áreas de taxonomia, ecologia, cultivo, saúde e conservação de moluscos.
O projeto habitat algas teve participação em duas apresentações orais. O doutorando Pedro Longo apresentou parte da sua pesquisa de mestrado, trabalho intitulado como " Variação espacial na assembleia de gastrópodes associados a bancos de Sargassum spp. entre áreas localizadas a diferentes distâncias de um foco de poluição em uma enseada impactada", trazendo os gastrópodes como potenciais bioindicadores ambientais.
Já a doutoranda Karine Mansur expôs parte do seu projeto de doutorado, estudo intitulado como "Biodiversidade de gastrópodes associados a Sargassum sp. em locais sob diferentes status de conservação", evidenciando a importância da análise da comunidade de moluscos para se avaliar o efeito de proteção de áreas.
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